Na pandemia da COVID-19, profissionais da saúde de todo mundo formaram a linha de frente do combate ao vírus, dedicando-se a salvar o maior número de vidas possível. Em meio à uma crise sanitária sem precedentes, uma das áreas que demonstrou sua relevância e protagonismo na luta contra o vírus foi a enfermagem. Não apenas em razão de sua atuação técnica, mas pela sua dedicação aos pacientes, sendo os únicos a permanecerem por 24 horas ao seu lado, expondo-se ao contágio e suas consequências.
 
Maior categoria profissional da área da saúde, os profissionais da enfermagem têm um papel singular no cuidado dos pacientes: a humanização. Este aspecto humano é fundamental na sua atuação, e é na figura da(o)s enfermeira(o)s que se estabelece a ponte mais próxima para recuperação do paciente.

Fora dos hospitais, os profissionais da enfermagem também exerceram funções cruciais durante a pandemia, como a atuação no processo de imunização, colocando-se à frente na aplicação das vacinas e na prevenção à doença.
 
Como forma de valorizar, destacar e firmar o papel dos profissionais da enfermagem neste momento histórico, a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo propõe a construção de um memorial em seu jardim: um espaço de reflexão, memória e valorização da atuação destes profissionais. O local escolhido é o pátio-jardim que se configura no meio dos edifícios da Escola. O muro de pedra que funciona como pano de fundo do jardim, se repete para dentro do pátio, agora como elemento vazado, dividindo-o em duas partes. A parte mais reservada funciona como o memorial, um espaço de reflexão e homenagem aos profissionais vítimas da pandemia, cujos nomes estariam gravados nos tijolos de pedra do muro. A parte da frente configura outro espaço convidando usuários do edifício